Curso de francês do Centre Phénix

Esta semana comecei um curso de francês  para estrangeiros à noite no Centre Phénix. Eu já havia lido em outros blogs que esse curso era muito bom durante o dia, mas que à noite deixava muito a desejar. O que não me lembro de ter lido, no entanto, é que à noite não se trata bem de um curso de francês, mas sim de um "tutorat". Isto é, não há aula propriamente dita, mas sim uma professora que está presente apenas para te passar exercícios, corrigí-los e tirar dúvidas. Infelizmente tal informação também não consta no site do Centre Phénix nem foi dada antes ou durante a inscrição.

Ou seja, nessa segunda-feira eu ao Centre Phénix crente que iria ter aula de francês. E não tive. Obviamente fiquei decepcionada com isso, pois eu queria muito ter uma aula clássica de língua estrangeira. E, pior: se fosse para  ter um "tutorat" eu teria ido ao CEGEP desde o mês de julho, quando liguei para o Phénix pela primeira vez e marquei meu rendez-vous de inscrição para setembro.

Mas, enfim, agora é tarde. Provavelmente todos os outros cursos já encerraram suas inscrições. Me resta ir ao Phénix pois, bem ou mal, pelo menos me forço a estudar 6 horas por semana - mesmo que seja de modo autodidata.

Um adendo: na segunda-feira a professora fez um ditado, o que chegou até a me animar um pouco. O problema é que ela nunca o corrigiu. Nem, ao menos, deixou uma cópia do texto a disposição para que pudéssemos verificar os erros. Alguém me explica de que serve um ditado sem correção, por favor.

Resolvi escrever esse post para que as outras pessoas tomem conhecimento deste fato e assim possam decidir se querem mesmo se inscrever nas "aulas" noturnas do Centro Phénix.

Em tempo: conversando com outros alunos na quarta-feira verifiquei que não foi apenas eu que achei teriamos aulas "de verdade" e não um "tutorat".


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Frio? Uma questão de ponto de vista

7 a.m. Acordo. Ligo a tv e meteomedia me diz que faz 6ºc. Dez minutos depois a informação muda: faz 5ºc. Estamos no verão canadense. Enfim... Hora de pensar no que vou vestir. Escolho uma roupa quentinha e vou tomar café da manhã. 

Na hora de sair uma dúvida: coloco o manteau longo ou continuo com o casaquinho que estou usando desde o fim da primavera? A vontade de pegar o manteau é grande, mas resisto bravamente e pego o casaco menor. No entanto me permito pegar o cachecol e as luvas. E assim saio, com casaco pequeno, mas com luva e cachecol, me felicitando por minha coragem e por não ter cedido, ainda, à tentação de pegar o manteau.

Saio de casa e.... a primeira pessoa que vejo está de t-shirt. A segunda de short. Me senti a última das pessoas friorentas do mundo.

P.S:

- Também tinha gente de casaco na rua, mas não de manteau
- Eu gosto de frio... até segunda ordem
- Ainda é verão
- Eu já morei em um lugar com inverno rigoroso (e lá no momento está mais frio do que Québec)

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Parc national de la Jacques-Cartier

Esse fim de semana pude conhecer o Parc National de la Jacques-Cartier. Um lugar lindo. Verdadeiro cartão postal. Muita vontade de voltar para conseguir explorar mais um pedacinho dele já que só fiz uma das inúmeras trilhas que tem por lá. Algumas fotos:












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Québec: detalhes






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Uma manhã de sábado...

Estava aqui curtindo um sábado chuvoso debaixo das cobertas quando olho pela janela e vejo que o sol apareceu. Um lindo sol. Temperatura de 19 graus. Perfeito. Ignorei solenemente a previsão de chuva para o fim de semana todo e resolvi ir dar uma volta pelo bairro.

Como minhas pilhas estão descarregadas o jeito foi tirar fotos com o celular mesmo...


Casa aqui perto


Parque perto de casa


Ainda o parque


Descendo a rua... o rio


Nesse prédio tem um 3 1/2 disponível por $565,00



É, a metéomedia estava certa. A chuva me pegou.



E o outono se anuncia



Então voltei para casa, preparei um café para tomar com meu biscoite favorito.



Mas, quando cheguei no quarto com minha xícara de café, pronta para hibernar debaixo das cobertas... o sol voltou a aparecer.

Murphy me ama.



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Viver em um quarto: prós e contras

Estou morando em um quarto desde o dia 13 de junho, já falei algumas coisas por aqui, mas vou aprofundar um pouco nesse post.

Primeiro preciso dizer que o quarto que alugo é acima da média. Tanto em qualidade quanto em custo. Com o preço que pago daria para alugar um 3 1/2 aqui na esquina. Mas, por várias razões que não vem ao caso comentar agora eu não quero me comprometer com um bail anual e por isso permaneço no quarto.

Prós:

- Não ter que me preocupar com conta de água, luz, calefação, tv, internet, etc. Pago o valor do quarto e mais nada;
- Não estar presa em um bail anual. Posso sair quando quiser;
- Estar morando em uma mega casa, com piscina e gramado enormes, em um dos melhores bairros da cidade. Com certeza eu não teria como pagar o aluguel de uma casa dessas;
- Estar a 1,8km do meu emprego e 1km dos shoppings de Ste-Foy;
- Nunca estar sozinha, o que é importante para quem imigra sozinha;
- Conhecer várias pessoas (donos da casa, amigos dos donos da casa, outros locatários, amigos dos outros locatários);
- Estar em uma casa com proprietários super tranqüilos e que estão sempre atentos para deixar tudo perfeito na casa. Por exemplo, a cortina do banheiro está um pouco manchada por conta da umidade e eles já disseram que vão colocar uma nova (e juro que eu nem estava incomodada pois é uma mancha mínima).


Contras:

- Principalmente a perda da privacidade (não poder pegar um copo de água de camisola, por exemplo);
- As vezes estar sem saco nenhum de socializar, mas ter alguém na cozinha bem na hora que você vai fazer seu jantar e esse alguém puxar conversa;
- As vezes aparecem co-locatários malas;
- Ter a impressão que só você limpa o chão da cozinha ou o banheiro;
- Ter pouco espaço na geladeira;
- Ter que lavar a louça do café imediatamente mesmo estando mega atrasada para o trabalho;
- Ter que descer (e subir) dois andares para ir do meu quarto (no primeiro andar) para a cozinha (no subsolo);
- Ir lavar louça e perceber que alguém deixou a roupa lavando pela manhã e saiu sem recolhê-la.


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Qualidade de vida

O que é qualidade de vida?

A resposta a essa pergunta é diferente para cada pessoa. Pode ser luxo, saúde, segurança, tranquilidade ou estabilidade, por exemplo.

Para mim qualidade de vida é uma vida sem stress. É trabalhar 7 horas por dia (das 8h30 às 16h) e no fim do dia sair do trabalho e não me preocupar mais com ele até o dia seguinte. É não acordar de madrugada pensando na solução para um processo e não receber ligação de cliente as 7h da manhã de um feriado ou à meia-noite. É não tomar mais remédio e minha pressão arterial estar 11x7 (bateu mais de 15 no Brasil). 

É também andar na rua a qualquer horário sem me preocupar com minha segurança. É ir na biblioteca pública e achar aquele livro que quero ler. É ter diversas atividades esportivas ou culturais por um preço razoável ou gratuito.

Enfim, mesmo estando no meu primeiro emprego, não tendo alugado meu apartamento nem comprado meu carro, eu posso dizer que tenho qualidade de vida em Québec.

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